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Governo de Minas faz balanço das ações tomadas pelo Executivo estadual para adesão ao Propag
Estado foi comunicado oficialmente pelo Governo Federal que ativos mineiros disponíveis para federalização só serão avaliados após aprovação das le...
12/08/2025 18h48
Por: Artur Valério Fonte: Secom Minas Gerais

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, presidente do Comitê Gestor do Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag), fez um balanço, em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (12/8), das ações já adotadas pelo Governo de Minas para a adesão ao Propag.

Ao todo, foram apresentados 13 projetos de lei à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que se desdobraram em 14. Apenas quatro foram aprovados. Nos últimos meses, mais de dez reuniões foram realizadas em Brasília e mais de 30 ofícios foram emitidos para diferentes órgãos do Governo Federal.

Mateus Simões disse que a União oficializou que só avaliará empresas mineiras após aprovação das leis, e destacou que o prazo final é dia 30/10. Ele alertou que, sem os ativos, o Estado corre o risco de não conseguir ingressar no programa, considerado essencial para o equilíbrio das contas públicas.

"Nós precisamos que os projetos de  Cemig e Copasa avancem na ALMG. Sem esses ativos, podemos não ser capazes de ingressar no Propag, o que é um caso de vida ou morte para Minas Gerais. Vale lembrar que, se o Estado não aderir ao Propag, a diferença de valores pagos, até 2030, entre o programa e o Regime de Recuperação Fiscal, do qual Minas já faz parte, será de R$ 300 bilhões", disse o vice-governador.

A única exceção é a Empresa Mineira de Comunicação (EMC) , cujo projeto será retirado de tramitação em breve, já que não houve interesse por parte do Governo Federal.

Comitê Gestor

A atualização foi feita pelo Comitê Gestor do Propag (CGPropag), liderado por Simões e que conta com a participação do secretário-geral e dos secretários de Estado de Governo (Segov) , de Casa Civil (SCC) , de Planejamento e Gestão (Seplag) , de Fazenda (SEF/MG) e de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) .

"Tudo isso que nós estamos fazendo é um trabalho pensando no futuro de Minas Gerais e dos mineiros. Se não conseguirmos aderir ao Propag até 2030, essa dívida ficará impagável e isso vai comprometer o caixa do Estado, afetando diretamente a população", afirmou o vice-governador.

Propag

Atualmente, o Governo de Minas possui uma série de requerimentos de compensação previdenciária em tramitação no sistema federal. O Estado está dando celeridade à análise e à homologação desses processos, por meio de medidas como o fortalecimento das equipes técnicas envolvidas, a modernização de sistemas e o alinhamento com os órgãos federais.

O objetivo é reconhecer o maior volume possível de créditos de compensação previdenciária que poderão ser utilizados.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) 69/25, transformado em norma jurídica com a aprovação e sanção, é uma etapa para assegurar os efeitos práticos do Compensação Financeira entre os Regimes Previdenciários (Comprev) no Propag, ampliando a capacidade de recuperação financeira do Estado sem comprometer os compromissos previdenciários com os servidores.