Minas Gerais encerra o ano com resultados expressivos na política estadual de gestão de imóveis. A partir das ações conduzidas pelo Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) , no âmbito do Programa Mineiro de Integração e Regularização Territorial - Minas Reurb , mais de 3,8 mil títulos de regularização fundiária urbana foram emitidos em 2025, beneficiando cerca de 12 mil mineiros.
Além das escrituras entregues, o Estado arrecadou mais de R$ 56 milhões com a alienação de 30 imóveis públicos em 12 leilões realizados pela Minas Gerais Participações S.A. (MGI) ao longo do ano.
Outro resultado da política de gestão de imóveis do Estado em 2025 foi a inauguração de um novo hotel da Accor Hotels, em Belo Horizonte. O prédio, de 12 andares, foi arrematado por R$ 20 milhões, pela empresa OR3, especializada na aquisição de imóveis de alto valor, em leilão realizado por meio da Sede-MG e da MGI. Com investimento de R$ 80 milhões, o empreendimento já gerou cerca de 100 empregos.
Para a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, a regularização fundiária e a alienação de ativos ociosos são instrumentos estratégicos para uma gestão patrimonial responsável.
“Ao transformar patrimônios ociosos em ativos produtivos, o Governo de Minas amplia a arrecadação de receitas que podem ser reinvestidas em políticas públicas prioritárias, como saúde, educação e segurança pública. Quando articulada a programas como o Minas Reurb, essa política também converte esses imóveis em segurança jurídica, desenvolvimento urbano e dinamização econômica dos territórios”, afirma a secretária.
“Os expressivos resultados obtidos na comercialização de imóveis de não uso pela MGI refletem uma gestão orientada pela eficiência e pelo compromisso com a adequada aplicação dos recursos públicos, direcionados à promoção do desenvolvimento”, afirma o presidente da MGI, Weverton Vilas Boas.
Sinônimo de dignidade e transformação
A regularização fundiária urbana é peça propulsora do desenvolvimento econômico nos municípios e sinônimo de transformação na vida de muitos mineiros, como relata a moradora de Sabará, Faustina Aparecida da Silva Duarte.
A moradora de Sabará, Faustina Duarte.
Marcos Correia / Sede-MG
“Ter esse documento nas mãos é o reconhecimento de tudo o que construímos em 15 anos. Começou como uma garagem, mas, com muito esforço, virou nossa casa”, conta.
Antes de ter o imóvel regularizado, a família vivia em uma casa alugada enquanto construía sem segurança legal. Com o recebimento do título, o cenário mudou. Além do reconhecimento formal, o documento conferiu segurança jurídica, permitindo maior planejamento familiar. “Agora podemos melhorar a casa, investir e pensar no futuro sem medo”, acrescenta Faustina.
Para o coordenador do Minas Reurb em Sabará, Carlos Chagas, a formalização dos imóveis permitiu ao município planejar melhor o território e viabilizar investimentos antes impossíveis em áreas irregulares.
“O Estado entendeu a importância da regularização e criou as condições para que Minas avance de forma estruturada. Sem o Reurb, Sabará não teria avançado nesse processo. Além disso, com a regularização, as famílias podem planejar a sucessão e transferir a propriedade aos filhos, garantindo estabilidade e continuidade”, afirma Chagas.
Este ano, Minas Gerais alcançou a marca de 20 mil títulos emitidos, garantindo dignidade, ampliando a segurança jurídica das famílias, e consolidando o Minas Reurb como uma das maiores iniciativas de regularização fundiária do país.