O mês passado foi o setembro mais quente no mundo desde o início dos registros das temperaturas por uma margem “extraordinária”, anunciou nesta quinta-feira (5) o programa de observação Copernicus, da União Europeia (UE).
Grande parte do planeta enfrentou temperaturas acima da média em setembro, em um ano que, segundo projeções, deve ser o mais quente da história e no qual o hemisfério norte registrou o verão mais quente.
A temperatura média de setembro, de 16,38º graus centígrados na superfície do planeta, “rompeu o recorde por uma margem extraordinária”, afirmou Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S).
Um relatório do programa Copernicus informa que a temperatura média de setembro ficou 0,93ºC acima da média do período 1991-2020 para o mês e 0,5ºC acima do recorde anterior, de 2020. Os recordes de temperatura geralmente são quebrados por margens muito mais estreitas, de 0,1ºC.