Estudos Educação
UFMG abre novos cursos de graduação: arqueologia, engenharia de materiais e ciência de dados
Arqueologia será ofertado em 2024. Os outros dois ainda não têm data definida para começar
24/10/2023 16h55
Por: Ryan Lucas Fonte: g1.globo
Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (imagem ilustrativa) — Foto: Flávia Cristini/g1

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) terá três novos cursos de graduação: arqueologia, vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich); engenharia de materiais, da Escola de Engenharia; e ciência de dados, do Instituto de Ciências Exatas (ICEx).
Arqueologia será ofertado em 2024. Já os outros dois, a UFMG está cuidando dos trâmites para a abertura. A criação das novas formações foi aprovada pelo Conselho Universitário em 5 de outubro, e oficializada por meio de resoluções, publicadas no Boletim UFMG. Com isso, a instituição passa a oferecer 94 cursos de graduação.
Arqueologia e engenharia de materiais inauguram o mecanismo das estruturas formativas de tronco comum, organizadas por meio da gestão compartilhada de um conjunto de atividades acadêmicas curriculares que se articulam em eixos temáticos comuns a dois ou mais cursos de graduação.
Arqueologia terá tronco comum com antropologia, e engenharia de materiais, com engenharia metalúrgica. Os cursos já existentes, que abrigavam as novas áreas de graduação como percursos específicos, tiveram as grades reformuladas.


Baixos custos


A regulamentação, em 2018, da profissão de arqueólogo foi uma das motivações para a criação do curso de arqueologia, da Fafich. Até agora, a formação ocorre como habilitação dentro da graduação em antropologia. O novo curso vai compartilhar atividades curriculares com antropologia, no sistema de tronco comum.


Presença antiga


A área do novo curso da escola de engenharia já é representada na UFMG, e a palavra que define esse campo já compõe os nomes do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e do Programa de Pós-graduação em Engenharia Metalúrgica, de Materiais e de Minas. A pesquisa contempla materiais metálicos, cerâmicos, compósitos e outros.


Mercado


O curso de graduação em ciência de dados, que vai oferecer 40 vagas por ano, deverá atender a demanda de mercado que atualmente é suprida, sobretudo, por profissionais formados em ciência da computação, estatística e cursos de engenharia. A criação do curso tem sido recomendada pela Sociedade Brasileira de Computação.