Entretenimento Cleide Issa
Desconfio que Elvis não morreu.
O tempo passa e ele continua entre nós
09/09/2022 15h44
Por: Samuel
Elvis presley

Tempos atrás, havia lido que estavam fazendo um filme sobre Elvis Presley. Fiquei curiosa e ansiosa. Devido a pandemia o filme atrasou.

Procurando um filme para assistir, eis que me deparo com a estreia tão esperada.  Esperei 2 dias e lá fui eu na primeira sessão da tarde: 13:40. Isto mesmo. 

Gosto da tarde para ter a sensação, ou melhor a ilusão de um “ far niente, de desocupada ou qualquer outra coisa parecida.

Na parte da manhã, fiquei me lembrando daqueles filmes do Elvis, um tanto medíocres mas que lotavam as salas. Eram em preto e branco e o maior objetivo era vê-lo cantar e principalmente nos delirarmos com sua performance: trejeitos e requebros que deixavam a plateia histérica. 

Não perdia um e era no Cine Marajá que podíamos assistir à tal espetáculo. Senti saudades deste tempo.

Este filme é a vida do Elvis. Sabia alguma coisa, mas durante as duas horas e 39 minutos, que nem vi passar, muita coisa foi revelada. Era gêmeo. Chegou meia hora depois do irmão que morreu logo em seguida.

Tinha um amor profundo pela mãe e foi para ela morar que ele comprou a belíssima “ Graceland”.

Mas terrível mesmo foi o seu empresário, Coronel Tom Parker. De origem duvidosa assim como seu caráter.  Tinha como único objetivo o dinheiro que Elvis fabricava. O papel coube a Tom Hanks que o exerce com supremacia.

Muitos mistérios, inúmeras tramoias foram desvendadas.

Verdades? Fantasias? Muitos vão na certa discordar, outros concordarão.

No fundo até gostei de saber, mas o que eu queria mesmo era ver este gênio cantar, dançar e rebolar e isto foi mostrado sem miséria. Foram 36 canções e o ator Austin Butler encarnou o papel de maneira magistral.

   Elvis vivia a música. Seu corpo respondia a cada palavra. Não importava o ritmo: blues, jazz, rock ou baladas. Ah! As baladas! Nesta época quem não beijou, abraçou ou dançou ao som de “ Love me tender” (Me ame com ternura)?

Quem não? Levanta a mão...

Enquanto a história era contada, Elvis cantava e requebrava como ninguém jamais o fizera. Até hoje, ninguém, na face da terra, vendeu mais discos do que ele.

O peso da fama é alto e Elvis pagou caro.

Lavei minha alma. Cantei o que sabia ou lembrava e na poltrona confortável não fiquei parada.

Elvis se foi, mas suas músicas são tão vivas e marcantes que ficarão para sempre.

Que bom que vivemos este tempo e hoje temos estas lembranças e histórias para contar.

Voltei para casa e quase varei a noite escutando Elvis e sonhando com aquele beijo furtivo, roubado ou mesmo permitido ao ouvir “ Can’ t  help falling in love” ( não consigo deixar de me apaixonar).

Quem não? Levanta a mão...

PS: Dedico esta crônica, a Ecker Eduardo Nogueira que, na minha adolescência foi aquele que mais vi cantando, dançando e dublando Elvis.

Também à Maurício Costa, que por ser um fã dedicado, muito contribui para que Elvis continue vivo.