Frequentemente estamos nos deparando com a publicidade de episódios de violência nas relações humanas (agressão de pais a filhos, bulling, exclusão social) e embora muitos de nós já saibamos que estes eventos acontecem a divulgação deles e o contato visual com estas tragédias nas relações nos assusta muito.
Como todo susto, inicialmente perdemos o equilíbrio, mas depois se torna uma lembrança de um momento vivido (nestes casos lembranças indesejadas).
Em todas as vezes é fácil opinar afinal toda agressão é um ato proibido por lei e repugnante e ninguém ousa discordar. Discordar não ouso, mas refletir sim.
Já tentaram enxergar estes episódios como a reprodução de toda uma vida ou como a aplicação da frase “vivemos de exemplo e não de palavras”?
Já tentaram perceber que a agressão muitas vezes cometida também se repete em nossas vidas e algumas vezes feitas por nós mesmos? Então não tentem se enganar: Certamente vocês já ignoraram pessoas e delas receberam a ignorância de volta; já se mantiveram em silêncio e receberam o silêncio de volta; já negaram tempo e carinho para quem lhes procurou e se não receberam esta devolutiva na mesma forma é só aguardar.
O que eu tento dizer com isto é que vamos sempre receber de volta o que damos na partida: um ser humano que só apanha (fisicamente ou emocionalmente) pode até conseguir lhe devolver carinho, porém não poderá ser cobrado por um amor que nunca teve como exemplo e se o for ele já começa na desvantagem porque será injusta esta cobrança.
É preciso que aceitemos a ideia de que se professarmos amor receberemos amor mas se professarmos sentimentos negativos via de regra nós os teremos de volta.
Há quem denomine de Lei do Retorno e eu ouso ampliar para realidade da nossa existência.
Em resumo, a vida é via de mão dupla, portanto abandone estas atitudes que só geram amargura e carregam de escuridão o desenrolar dela.
Entregue atitudes positivas e receberá o bem e o bom e, caso insista em agir no contrário procrastine, ou seja, tente sempre deixar estas entregas de sentimentos negativos para depois assim haverá a possibilidade de sempre repensar a execução do ato e principalmente mais tempo para arrepender de ofender, maltratar ou desdenhar alguém.