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Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus volta a operar após 17 anos inativo

Investimento de R$ 130 milhões vai modernizar a unidade e fortalecer a economia do sul da Bahia

19/05/2025 às 13h42
Por: Artur Valério Fonte: Ministério dos Portos e Aeroportos
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- Foto: Porto de Ihéus/Codeba
- Foto: Porto de Ihéus/Codeba

Após 17 anos desativado, o Moinho de Trigo do Porto de Ilhéus volta a funcionar. Com capacidade para processar até 120 mil toneladas de trigo por ano, a unidade deve fortalecer a economia local, reduzir a dependência de importações e melhorar a logística de escoamento de grãos no sul da Bahia.

A Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba) anunciou que o empreendimento receberá um investimento de R$ 130 milhões da Jav Indústria de Alimentos, do Grupo Maratá. O projeto é fruto de uma parceria entre os setores público e privado.

O contrato de cessão da área, válido por 35 anos, prevê a modernização completa do moinho, incluindo a compra de novos equipamentos, a construção de silos e a recuperação da estrutura física. A área concedida tem 16.719 metros quadrados.

Obras e infraestrutura

A reativação só foi possível após obras de dragagem de manutenção no Porto Organizado de Ilhéus, que garantiram 10 metros de profundidade para receber navios de grande porte, ampliando a capacidade operacional do terminal.

“Estávamos com um ativo estratégico parado há quase 20 anos. Agora, com articulação e planejamento, conseguimos resgatar essa estrutura e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento”, afirmou o diretor-presidente da Codeba, Antonio Gobbo.

Segundo o diretor da companhia, José Demétrius Moura, a expectativa é que o moinho impulsione toda a cadeia produtiva do trigo na região e atraia novos empreendimentos logísticos e industriais.

Próximos passos

A próxima etapa será a emissão da Carta de Autorização, que permitirá à empresa assumir as áreas 3 e 4 do porto e iniciar as operações. A expectativa é que o empreendimento gere empregos diretos e indiretos, aumente a arrecadação local e promova o desenvolvimento sustentável do sul da Bahia.

Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a reativação do moinho é um exemplo do impacto positivo da parceria entre os setores público e privado. “Este investimento representa mais do que a recuperação de uma estrutura. É a geração de oportunidades para a população, o fortalecimento da indústria nacional e a ampliação da capacidade logística do país. Projetos como esse impulsionam o desenvolvimento regional e mostram o compromisso do governo em integrar infraestrutura e crescimento econômico”, destacou.

Um novo ciclo para o sul da Bahia

Com a reativação do moinho, o Porto de Ilhéus retoma um papel estratégico na cadeia produtiva do trigo. A expectativa é que o empreendimento fortaleça a indústria local, gere milhares de empregos e inspire novos investimentos na região, consolidando um ciclo sustentável de crescimento.

Assessoria Especial de Comunicação Social

Ministério de Portos e Aeroportos

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