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Lula terá diplomação nesta segunda-feira e segurança em alerta

Economia brasileira deve crescer pouco em 2023; quais as consequências da estagnação?

12/12/2022 às 13h05 Atualizada em 12/12/2022 às 13h23
Por: Samuel Fonte: g1.globo
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 Atenções estarão voltadas para a diplomação do presidente eleito Lula e do vice Geraldo Alckmin, hoje à tarde, na sede do TSE em Brasília
Atenções estarão voltadas para a diplomação do presidente eleito Lula e do vice Geraldo Alckmin, hoje à tarde, na sede do TSE em Brasília

Todas as atenções estarão voltadas para a diplomação do presidente eleito Lula e do vice Geraldo Alckmin, hoje à tarde, na sede do TSE em Brasília Enquanto parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) continua contestando o resultado da eleição presidencial em protestos pelo país, as etapas legais para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foram concluídas. Nesta segunda-feira (12/12), o petista e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), serão diplomados às 14 horas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A diplomação é a cerimônia em que a Justiça Eleitoral atesta que os candidatos foram efetivamente eleitos pelo povo e, por isso, estão aptos para assumirem seus cargos.A preocupação com a segurança na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é crescente.

A futura primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, que coordena a cerimônia de posse, evitou revelar de onde Lula deverá sair com o carro oficial a caminho da rampa do Palácio do Planalto, quando comentou sobre os preparativos com jornalistas na semana passada. No entanto, ela adiantou que o desfile durante o trajeto deverá ser feito de carro aberto.

Em comparação com as posses anteriores, especialistas apontam maior preocupação com o plano em torno do evento, levando em consideração a tensão pós-eleição de um eleitorado dividido e eventuais protestos, provocações e ataques de extremistas de direita.

 

Economia brasileira deve crescer pouco em 2023; quais as consequência da estagnação?

 

Crescimento abaixo de 1% projetado pelo BC deve impactar geração de empregos, consumo das famílias e investimentos.

A economia brasileira deve ter um crescimento tímido no ano que vem. Segundo o último relatório "Focus", divulgado pelo Banco Central do Brasil em 5 de dezembro, a estimativa é que o PIB cresça apenas 0,75% em 2023.

A desaceleração já começou a dar sinais no terceiro trimestre deste ano, quando o PIB cresceu apenas 0,4% depois de 12 meses com fortes altas.

Nós já contamos o que está causando essa piora: efeito defasado dos juros altos, com consequente restrição ao crédito, baixo índice de investimento das empresas, preocupações com as contas do governo, crise em vários países que transacionam com o Brasil.

Segundo os economistas o que nos espera é uma junção de menor oferta de empregos, consumo das famílias enfraquecido e fuga de investimentos.

A economia cresce, mas cresce num ritmo menor. Isso afeta, por exemplo, o ritmo de geração de empregos.

"Isso significa um esfriamento da economia porque, ao subir juros, o crédito fica mais caro, as pessoas consomem menos, isso acaba afetando a produção de eletrodomésticos, a contratação de trabalhadores, então a gente tem todo esse ciclo que se desenvolve", explicam os economistas.

Desaceleração 'desigual'

A desaceleração não impacta os setores com a mesma intensidade. Pela ótica da demanda (de quem consome), ela vai afetar mais fortemente o consumo das famílias, principalmente de bens duráveis por causa do encarecimento do crédito, explica Ribeiro. Outro segmento que deve crescer perto de zero são os investimentos.

E, diferente do que vimos neste ano, o consumo de serviços também deve diminuir. "Nós tivemos um crescimento muito forte da demanda de serviços, principalmente presenciais, uma vez que o quadro pandêmico já estava controlado. Mas não vemos isso permanecendo em 2023, até porque a gente já recuperou uma base de comparação muito fraca que veio de 2021", diz a economista.

Já o agro pode ter um ano mais promissor após um 2022 complicado principalmente pela quebra de safra da soja em alguns estados importantes.

Cenário internacional

Não é só o Brasil que vai enfrentar esse crescimento menor no ano que vem. A média global do crescimento do PIB projetada para 2023 é de 2,7%, frente aos 3,2% projetados para este ano, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Dos 10 países com as maiores participações nas exportações brasileiras em 2021, 8 têm projeção de crescimento para 2023 menor do que para 2022. E um deles, o Chile, tem até expectativa de retração da economia.

Do ponto de vista externo, o menor crescimento mundial esperado pode afetar negativamente a demanda de importantes parceiros comerciais do Brasil, reduzindo o comércio internacional. Fonte G1

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