Estabelecimentos comerciais localizados em Contagem, Nova Lima e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foram alvos da segunda fase da Operação Circuito Fechado, que combate a receptação e o comércio de fios de cobre e materiais metálicos de origem ilícita.
A ação integrada da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi realizada nos dias 9 e 10/7, e contou ainda com o apoio de fiscais municipais. A primeira etapa da operação havia sido realizada foi nos dias 25 e 26/6, em Belo Horizonte.
A operação busca coibir a comercialização clandestina desses materiais, desarticular redes criminosas, reduzir a incidência de furtos qualificados, além de promover mais segurança para a população. As ações incluíram a fiscalização de estabelecimentos suspeitos, abordagens a pessoas e veículos e a checagem de depósitos e ferros-velhos.
Somando as duas fases da Operação Circuito Fechado, foram apreendidos aproximadamente 220 quilos de fios de cobre e cabos metálicos de procedência suspeita, além de outros materiais. Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de receptação. Ao todo, 34 estabelecimentos foram fiscalizados, sendo dez notificados ou autuados por irregularidades relacionadas à segurança contra incêndio e pânico, e nove por descumprimento de outras normas.
Os alvos foram definidos a partir de análises e levantamentos realizados pelas agências de inteligência da Polícia Militar, considerando o impacto desse crime na infraestrutura urbana e nos serviços essenciais, como energia elétrica, telefonia, internet e iluminação pública.
O porta-voz da PMMG, capitão Rafael Veríssimo, destacou o caráter estratégico da operação. "A Polícia Militar permanece atenta a este fenômeno criminal, investindo cada vez mais em inteligência e em ações integradas para inibir o comércio ilegal de fios de cobre e materiais semelhantes. A Operação Circuito Fechado é reflexo desse esforço contínuo, com desdobramentos previstos para outras áreas da RMBH e em municípios do interior do estado”, afirmou.
A Operação Circuito Fechado reflete o compromisso da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar em reduzir os impactos desses crimes, que prejudicam diretamente a coletividade e oneram os serviços públicos e privados.
"Essas ações são fundamentais para mitigar riscos e prevenir tragédias em locais de grande circulação e armazenamento de materiais potencialmente inflamáveis", destacou o capitão Alexandre Monteiro Gimenes Pinto, chefe do Núcleo de Imprensa do CBMMG.
As ações terão continuidade, reforçando o alinhamento estratégico da PMMG e CBMMG no enfrentamento ao crime organizado.
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