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Polícia Civil prende suspeitos de furtos a residências de alto padrão em BH

Investigação da PCMG levou à prisão de dois homens que atuavam em bairros nobres da capital e da Grande BH. Um terceiro suspeito segue foragido.

27/11/2025 às 16h00 Atualizada em 27/11/2025 às 16h18
Por: Heitor Silva Fonte: Itatiaia
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Ferramentas utilizadas nos crimes foram apreendidas pela Polícia Civil. - Divulgação/ PCMG
Ferramentas utilizadas nos crimes foram apreendidas pela Polícia Civil. - Divulgação/ PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apresentou, nesta quarta-feira (26), detalhes de uma investigação que resultou na prisão de dois homens suspeitos de furtar residências de alto padrão em Belo Horizonte e na Região Metropolitana.

A dupla, de 20 e 36 anos, foi detida no último sábado (22), no bairro Casa Branca, na Região Leste da capital. Um terceiro investigado permanece sendo procurado pelas autoridades.

As investigações começaram há cerca de três meses. Até o momento, foram registrados ataques nos bairros Santa Lúcia e Itapoã, em Belo Horizonte, além de ocorrências em Contagem, Pedro Leopoldo e Lagoa Santa.

Os suspeitos foram flagrados enquanto sondavam imóveis no bairro Gutierrez, na capital. Eles utilizavam veículos clonados e foram presos pelos crimes de adulteração de sinal identificador de veículo, receptação e posse ilegal de munição.

No carro em que estavam — um Honda HR-V com queixa de furto — os policiais encontraram ferramentas para arrombamento e uma máscara usada para impedir a identificação durante as ações criminosas.

Atuação da quadrilha

O delegado Roberto Veran Braga, da Divisão Especializada Contra Roubo de Veículos Automotores, explicou que os suspeitos realizavam os crimes após intensa preparação logística. As residências eram escolhidas previamente e observadas.

“Eles iam, observavam a casa e interfonavam para ver se havia algum morador. O pretexto utilizado era de que eram vendedores de produtos de limpeza. Se não houvesse resposta, invadiam o imóvel”, afirmou.

O delegado acrescenta que, na maior parte das vezes, os criminosos desistiam caso encontrassem moradores. “Em via de regra, se houvesse moradores, eles retroagiam. Mas houve caso de roubo também. Eles sabiam que tinham moradores e mesmo assim entraram.”

Entre os materiais apreendidos, também estavam uniformes de limpeza urbana, que a investigação acredita terem sido usados como disfarce caso fossem abordados por policiais.

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