18°C 26°C
Pedro Leopoldo, MG
Publicidade

Haddad diz que aporte aos Correios deve ser menor que R$ 6 bilhões

Segundo ministro, empréstimo pode sair ainda em 2025

09/12/2025 às 00h18
Por: Artur Valério Fonte: Agência Brasil
Compartilhe:
© Joédson Alves/Agência Brasil
© Joédson Alves/Agência Brasil

O aporte do Tesouro Nacional aos Correios deve ficar abaixo dos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados pela estatal , disse nesta segunda-feira (8) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo ele, o governo ainda avalia alternativas para reforçar o caixa da empresa, incluindo a possibilidade de combinar o aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano , embora não haja decisão final.

Haddad destacou que há espaço fiscal em 2025 para um aporte, mas reforçou que a medida não está definida.

“Até teria [espaço], mas não é uma coisa que está decidida”, afirmou ao conversar com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda.

O ministro reiterou que qualquer ajuda financeira será condicionada ao plano de reestruturação da estatal.

“Nós sempre estamos condicionando tudo a um plano de reestruturação. Os Correios precisam mudar, precisam ser reestruturados”, disse.

Diferentes formatos de aporte

De acordo com Haddad, o aporte de R$ 6 bilhões não deve se confirmar nessa quantia.

“Esse valor, não. É valor inferior a esse pelo que eu sei”, declarou.

Inicialmente, os Correios cogitavam receber um reforço de caixa de R$ 6 bilhões do Tesouro para cobrir o prejuízo do mesmo valor acumulado de janeiro a setembro.

O aporte pode ser viabilizado por meio de crédito extraordinário ou via Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN), caso o governo considere necessário. Ambas as alternativas ainda estão em avaliação pela equipe econômica.

Empréstimo em negociação

Além da injeção direta de recursos, o governo discute oferecer aval para um empréstimo aos Correios . A tratativa intensificou-se após o Tesouro negar um pedido de R$ 20 bilhões feita pela estatal .

A nova proposta prevê reduzir o valor do crédito para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, de modo a permitir que a empresa obtenha juros mais baixos no mercado. Foi justamente o custo elevado da operação que motivou o veto inicial do Tesouro.

Haddad disse que o empréstimo pode ser aprovado ainda este ano, mas lembrou que a negociação com os bancos continua travando o avanço.

“É uma possibilidade, mas não estamos jogando com uma possibilidade só por causa da negociação com os bancos”, afirmou.

O ministro deu as declarações após se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), por cerca de quatro horas na tarde desta segunda.

O encontro, na residência oficial da Presidência da Câmara, discutiu projetos que o governo quer que sejam aprovados antes da votação do Orçamento de 2026, prevista para a próxima semana.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Pedro Leopoldo, MG
20°
Neblina

Mín. 18° Máx. 26°

20° Sensação
1.54km/h Vento
88% Umidade
100% (6.75mm) Chance de chuva
05h10 Nascer do sol
06h27 Pôr do sol
Qua 24° 18°
Qui 28° 18°
Sex 30° 20°
Sáb 29° 19°
Dom 27° 20°
Atualizado às 06h11
Publicidade
Anúncio
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,42 -0,27%
Euro
R$ 6,31 -0,27%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 519,110,58 -0,58%
Ibovespa
158,187,44 pts 0.52%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lenium - Criar site de notícias