
O setor hidroviário brasileiro vem ampliando seu compromisso com a sustentabilidade e as áreas sociais. É o que aponta o Diagnóstico de Sustentabilidade, divulgado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP). O levantamento, feito com 20 companhias do setor, mostra que as empresas de navegação marítima e interior investiram R$ 71,9 milhões em ações ESG (ambientais, sociais e de governança) entre os anos de 2023 e 2024.
De acordo com o estudo, a área de governança concentrou o maior volume de recursos, com cerca de R$ 40 milhões, destinados à criação de setores de compliance, realização de auditorias externas e adoção de políticas corporativas de transparência. No eixo ambiental, foram investidos R$ 17,8 milhões, voltados à mitigação de impactos, uso de biocombustíveis e controle de efluentes. Já a área social somou R$ 14,1 milhões, com ações de capacitação profissional, diversidade e apoio a comunidades ribeirinhas.
O levantamento também indica que o setor apresentou taxa média de 56,4% de adesão aos indicadores ambientais, resultado considerado positivo e com tendência de crescimento diante das novas diretrizes da Organização Marítima Internacional (IMO), que estabelecem metas progressivas de descarbonização global até 2050. Segundo o documento, a incorporação de tecnologias mais limpas e a substituição gradual de combustíveis fósseis deverão ampliar o potencial de sustentabilidade da navegação brasileira nos próximos anos.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o diagnóstico evidencia o avanço da transição ecológica no setor hidroviário e reforça o papel do modal na redução de emissões e na integração logística do país. “O transporte hidroviário é um ativo estratégico para o Brasil e uma das bases da nossa economia verde. Esse diagnóstico mostra que estamos avançando na direção certa, com mais inovação, sustentabilidade e eficiência na movimentação de cargas e passageiros”, destacou o ministro.
O Diagnóstico de Sustentabilidade faz parte do conjunto de ações conduzidas pelo MPor para consolidar a agenda ESG na infraestrutura nacional. A iniciativa segue as diretrizes da Política Nacional de Sustentabilidade e do Pacto pela Sustentabilidade, lançados em 2024, que estabelecem metas e incentivos para ampliar o engajamento de empresas públicas e privadas com práticas ambientais, sociais e de governança.
Durante a COP30, em Belém, o Ministério de Portos e Aeroportos concederá os primeiros selos de reconhecimento às empresas e entidades que aderiram ao Pacto pela Sustentabilidade, valorizando as boas práticas já implementadas e estimulando novas ações no setor.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
 
 
 
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