Marlene pede justiça pela filha assassinada

Maria Luiza Costa, de 26 anos, foi brutalmente assassinada em sua casa no Bairro Santo Antônio da Barra, em Pedro Leopoldo. O principal suspeito é seu companheiro, que deixou o local após o crime. O caso é investigado como feminicídio, com pena prevista de 20 a 40 anos.

No último domingo, dia 6, em Pedro Leopoldo,  a jovem Maria Luiza Costa, de 26 anos, foi encontrada morta em sua própria casa,  no Bairro Santo Antônio da Barra em Pedro Leopoldo, onde convivia com seus dois cachorros de estimação. 
Maria Luiza foi encontrada desfalecida por sua irmã no dia seguinte ao homicídio, com uma faca na coluna cervical, já morta. O acusado foi visto por pessoas que passavam pelo local saindo da residência de Maria Luíza pela manhã com sua família.
Não houve audiência de custódia pelo fato de o acusado não ter sido preso em flagrante. Ele se apresentou na polícia posteriormente acompanhado de advogado.

A pena em abstrato para o crime de feminicídio, conforme a Lei nº 14.994/2024, que alterou o Código Penal, varia de 20 a 40 anos de reclusão. Esse é o intervalo de pena previsto para o homicídio praticado por razões de gênero, agora considerado crime autônomo, independentemente de ser qualificado ou não. 

Nesta matéria exclusiva do jornal OBSERVADOR, Marlene da Fonseca, que reside na Irlanda, fala do brutal assassinato de sua filha Maria Luiza. “Minha filha era uma pessoa maravilhosa, sempre presente na família e na igreja onde frequentava regularmente. Ela com sua fé e acreditando nas pessoas fez de tudo para tirar o companheiro do mau caminho e o agradecimento dele foi esta barbaridade. Quero justiça e confio na justiça Divina” ressaltou Marlene.